18 de Abril - Dia Nacional do Livro Infantil




No Dia Nacional do Livro Infantil, homenagens a Monteiro Lobato



Ele foi o responsável por alimentar o imaginário infanto-juvenil com a criação de personagens curiosos como os do “Sítio do Picapau Amarelo”: Emília, Saci, Cuca e Marquês de Rabicó, por exemplo. Quem diria que há mais de um século, quando nasceu José Bento Renato Monteiro Lobato, ele se tornaria um dos maiores ícones da literatura brasileira?


Hoje, 18 de abril, ele completaria 129 anos, mas suas obras continuam mais vivas do que nunca e passam de geração para geração. Monteiro Lobato ganha uma comemoração especial na internet: quem acessar hoje a página do Google verá a homenagem ao escritor com desenhos da turma do “Sítio”, assim como o seu nome aparece entre os assuntos mais comentados no Brasil no Twitter. Os internautas comentam sobre a obra deste paulista de Taubaté e relembram as aventuras dos personagens dele, como a falante boneca Emília, Pedrinho, Narizinho e outros. Além do aniversário do escritor, o Dia Nacional do Livro Infantil também é comemorado nesta segunda-feira.


“Um país se faz com homens e com livros”. Essa frase criada por Monteiro Lobato demonstra a valorização que o mesmo dava à leitura e sua forte influência no mundo literário. Monteiro Lobato foi um dos maiores autores da literatura infanto-juvenil brasileira. Nascido no interior de São Paulo, em 18 de abril de 1882, iniciou sua carreira escrevendo contos para jornais estudantis. Em 1904 venceu o concurso literário do Centro Acadêmico XI de Agosto, época em que cursava a faculdade de Direito.


Suas obras


O escritor viveu por um longo período em fazendas e, por conta disso, se inspirou e seus maiores sucessos fazem referências à vida em um sítio. Criou personagens como oeca Tatu, um caipira muito preguiçoso, depois a história “A Menina do Nariz Arrebitado” e deu sequência a esses sucessos elaborando a maior obra da literatura infanto-juvenil: “O Sítio do Picapau Amarelo”, que foi transformado em obra televisiva nos anos oitenta, sendo regravado no final dos anos noventa. Quem não se lembra de Dona Benta, a avó; a boneca falante, Emília; a cozinheira Tia Nastácia e seus famosos bolinhos de chuva, os netos de Dona Benta Pedrinho e Narizinho; o boneco feito de sabugo de milho, Visconde de Sabugosa; Rabicó, o porquinho cor de rosa?

Impossível esquecer os personagens do folclore brasileiro, como o negrinho de uma perna só, Saci Pererê, e a malvada Cuca. Com o lançamento do livro “Emília no País da Gramática”, em 1934, Monteiro Lobato abordou assuntos como adjetivos, substantivos, sílabas, pronomes, verbos etc.

Em 1935 foi a vez de “Aritmética da Emília”, com as mesmas intenções, porém com as brincadeiras se passando num pomar. Monteiro Lobato morreu em 4 de julho de 1948, aos 66 anos de idade. Em 2002 foi criada uma Lei (10.402/02) que registrou o seu nascimento como data oficial da literatura infanto-juvenil no Brasil.

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